segunda-feira, 10 de junho de 2024

Consciência: o eu, a pessoa, o cidadão e o sujeito.

 A consciência: o eu, a pessoa, o cidadão e o sujeito.


A teoria do conhecimento no seu todo realiza-se como reflexão do entendimento e baseia-se num pressuposto fundamental: o de que somos seres racionais conscientes.


O que se entende por consciência?


A capacidade humana para conhecer, para saber que conhece e para saber o que sabe que conhece. A consciência é um conhecimento (das coisas e de si) e um conhecimento desse conhecimento (reflexão). Do ponto de vista psicológico, a consciência é o sentimento de nossa própria identidade: é o eu, um fluxo temporal de estados corporais e mentais, que retém o passado na memória, percebe o presente pela atenção e espera o futuro pela imaginação e pelo pensamento. O eu é o centro ou a unidade de todos esses estados psíquicos.


A consciência psicológica ou o eu é formada por nossas vivências, isto é, pela maneira como sentimos e compreendemos o que se passa em nosso corpo e no mundo que nos rodeia, assim como o que se passa em nosso interior. E a maneira individual e própria com que cada um de nós percebe, imagina, lembra, opina, deseja, age, ama e odeia, sente prazer e dor, toma posição diante das coisas e dos outros, decide, sente-se feliz ou infeliz.


Do ponto de vista ético e moral, a consciência é a espontaneidade livre e racional para escolher, deliberar e agir conforme à liberdade, aos direitos alheios e ao dever. É a pessoa dotada de vontade livre e de responsabilidade. E a capacidade para compreender e interpretar sua situação e sua condição (física, mental, social, cultural, histórica), viver na companhia dos outros segundo as normas e os valores morais definidos por sua sociedade, agir tendo em vista fins escolhidos por deliberação e decisão, realizar as virtudes e, quando necessário, contrapor-se e opor-se aos valores estabelecidos em nome de outros, considerados mais adequados à liberdade e à responsabilidade.


Do ponto de vista político, a consciência é o cidadão, isto é, tanto o indivíduo situado no tecido das relações sociais, como portador de direitos e deveres, relacionando-se com a esfera pública do poder e das leis, quanto o membro de uma classe social, definido por sua situação e posição nessa classe, portador e defensor de interesses específicos de seu grupo ou de sua classe, relacionando-se com a esfera pública do poder e das leis.


A consciência moral (a pessoa) e a consciência política (o cidadão) formam-se pelas relações entre as vivências do eu e os valores e as instituições de sua sociedade ou de sua cultura. São as maneiras pelas quais nos relacionamos com os outros por meio de comportamentos e de práticas determinados pelos códigos morais (que definem deveres, obrigações, virtudes) e políticos (que definem direitos, deveres e instituições coletivas públicas), a partir do modo como uma cultura e uma sociedade determinadas definem o bem e o mal, o justo e o injusto, o legítimo e o ilegítimo, o legal e o ilegal, o privado e o público. O eu é uma vivência e uma experiência que se realiza por comportamentos; a pessoa e o cidadão são a consciência como agente (moral e político), como práxis.


Do ponto de vista da teoria do conhecimento, a consciência é uma atividade

sensível e intelectual dotada do poder de análise, síntese e representação. É o sujeito.

Reconhece-se como diferente dos objetos, cria e descobre significações, institui sentidos, elabora conceitos, ideias, juízos e teorias. É dotado de capacidade para conhecer a si mesmo no ato do conhecimento, ou seja, é capaz de reflexão. É saber de si e saber sobre o mundo, manifestando-se como sujeito percebedor, imaginante, memorioso, falante e pensante. É o entendimento propriamente dito.


A consciência reflexiva ou o sujeito do conhecimento forma-se como atividade

de análise e síntese, de representação e de significação voltadas para a explicação, descrição e interpretação da realidade e das outras três esferas da vida consciente (vida psíquica, moral e política), isto é, da posição do mundo natural e cultural e de si mesma como objetos de conhecimento. Apoia-se em métodos de conhecer e buscar a verdade ou o verdadeiro. É o aspecto intelectual e teórico da consciência.


Ao contrário do eu, o sujeito do conhecimento não é uma vivência individual, mas aspira à universalidade, ou seja, à capacidade de conhecimento que seja idêntica em todos os seres humanos e com validade para todos os seres humanos, em todos os tempos e lugares. Assim, por exemplo, João pode gostar de geometria e Paula pode detestar essa matéria, mas o que ambos sentem não afetam os conceitos geométricos, nem os procedimentos matemáticos, cujo sentido e valor independem das vivências de ambos e são o objeto construído ou descoberto pelo sujeito do conhecimento.


Maria pode não saber que existe a física quântica e pode, ao ser informada sobre ela, não acreditar nela e não gostar da ideia de que seu corpo seja apenas movimento infinito de partículas invisíveis. Isso, porém, não afeta a validade e o sentido da ciência quântica, descoberta e conhecida pelo sujeito. Luíza tem lembranças agradáveis quando vê rosas amarelas; Antônio, porém, tem péssimas lembranças quando as vê. Porém, ver flores e cores, perceber qualidades, senti-las afetivamente não depende de que queiramos ou não vê-las, como não depende do nosso eu percebê-las espacialmente ou temporalmente. A percepção de cores, de seres espaciais e temporais se realiza em mim não apenas segundo minhas vivências psicológicas individuais, mas também segundo leis, normas, princípios de estruturação e organização das coisas, que

são as mesmas para todos os sujeitos percebedores. É com essa estruturação e organização que lida o sujeito. A vivência é singular (minha). O conhecimento é universal (nosso, de todos os seres humanos).

Eu, pessoa, cidadão e sujeito constituem a consciência como subjetividade ativa, sede da razão e do pensamento, capaz de identidade consigo mesma, virtude, direitos e verdade.

CHAUI, M. Convite à Filosofia. São Paulo: Ed. Ática, 2000.


4.2. Vamos refletir:

  1. Quem é e como se constitui o "eu" segundo Marilena Chaui?
  2. Você consegue se perceber como sujeito e cidadão? Faça um texto expressando como você se sente cidadão do mundo e a importância de sermos sujeitos do conhecimento.

sexta-feira, 7 de junho de 2024

Importância do conhecimento

 A importância do conhecimento 

importância do conhecimento

Se pegarmos o pensamento aristotélico, pode-se dizer que os humanos se diferenciam do animal que não possui inteligência simbólica pela capacidade que os seres humanos têm de pensar e, ao fazê-lo, problematizar o seu entorno físico e cultural. Você já pensou sobre os problemas ao seu redor? Percebe como isso é importante?

Quando falamos de inteligência simbólica nos referimos à capacidade que temos de inferir sobre o objeto ao qual estamos buscando conhecer, no caso do entomo físico estamos nos referindo à Natureza propriamente dita; o céu, as árvores, o mar e tudo que nos rodeia. Já, o entorno cultural refere-se a tudo o que o ser humano produz ao ser, estar e agir no mundo, o que construímos seja de forma estrutural ou cultural; música, arte, etc.. Temos que ter em mente que o ser humano interfere na realidade natural e a modifica, enquanto os outros animais apenas são predominantemente adaptativos ao ambiente em que se encontram.


Um exemplo clássico que

demonstra essa constatação é o caso do João-de-barro (Furnarius Rufus), 0 passarinho que, desde que existe na face da Terra, constrói a mesma moradia. Veja a foto ao lado e perceba que ele não usa uma inteligência simbólica, ele não "pensa" ou copia a casa dos outros pássaros, na verdade, essa construção é um produto dé uma programação que instintiva, a qual o João-de-barro não tem como negar e acaba fazendo intuitivamente. 



O ser humano, entretanto, começou morando em cavernas e ao contrário do João-de-barro, com o tempo acabou construindo suas próprias cabanas ou choupanas. Mais a frente, ao pensar, desenvolveu técnicas que possibilitaram a construção de casas de madeira, tijolos e cimento. Atualmente, ele utiliza estruturas arquitetônicas sofisticadas para construir todo tipo de moradia: edifícios altíssimos e casas que tentam ser à prova de terremotos e furacões.


Como exemplo você pode ver a foto do Burj Khalifa Bin Zayid, anteriormente conhecido como Burj Dubai, que é um arranha-céu localizado em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, sendo a mais alta estrutura e, consequentemente, o maior arranha-céu já construído pelo ser humano, com 828 metros de altura e 160 andares.


Aí fica a pergunta, por que o humano progrediu e o João-de-barro, não? Já parou para pensar nisso? Uma pista para respondermos a essa pergunta é o fato de que o ser humano, à medida que ia explorando seu objeto, que seria a casa, a moradia. Também ia pensando sobre ele e

problematizando a arte de como fazer e construir casas cada vez melhores e mais confortáveis, coisa que o João-de-barro, até onde sabemos, não dá conta de realizar. A conclusão a que podemos chegar: pensar, sentir, problematizar e agir são ações importantíssimas no processo de produzir informações, conhecimentos e saberes e são atividades inerentes e exclusivas dos seres humanos.


Penso, logo existo!


Você já deve ter ouvido essa famosa frase de René Descartes (1596-1650), "penso, logo existo", ela é uma das lições mais famosas da Filosofia. Muitos filósofos, desde Kant a Sartre, passaram pelos textos cartesianos e, em muitos casos, ajudaram a formular seus próprios construtos. A grande sacada está no conjunto de pensamentos que Descartes ajudou a construir. Foi a partir dos seus pensamentos que vários filósofos ajudaram a (re) pensar os grandes conceitos filosóficos e ajudaram a formar a Filosofia que conhecemos hoje. Nesses conceitos podemos citar: o que é substância, o problema da relação entre mente e corpo, a noção de sujeito, o problema do movimento na física, as paixões da alma, os conceitos de finalidade, verdade, identidade, erro e muitos outros. Percebe como o pensar faz parte da nossa vida mesmo sem percebermos?

Quando pensamos em Descartes, pensamos logo na sua obra "Discurso do Método" e nela encontramos o que pode ser considerado o ponto de partida de toda a Filosofia Moderna e Contemporânea:


Mas, logo em seguida, adverti que, enquanto eu queria assim pensar que tudo era falso, cumpria necessariamente que eu, que pensava, fosse alguma coisa. E notando que essa verdade: eu penso logo existo, era tão firme e tão certa que todas as mais extravagantes suposições dos céticos não seriam capazes de abalar, julguei que podia aceitá-la, sem escrúpula, como a primeiro principio da Filosolia que procurava.


DESCARTES, R. Discurso do melodo, Meditacões Objeçães e respostas: As paixões da alma, Cartas / René Descartes (1506-1650) In Os Pensadores.

Trad. J. Guinsburg e Bento Prado Jr. 3 ed. São Paulo Abril Cultural, 1983, p. 46.


Partindo desse ponto, o que Descartes queria dizer é que a única coisa de que não podemos duvidar é de que estamos aqui fazendo os nossos próprios questionamentos. Portanto, a dúvida é o ponto de partida para a construção do conhecimento. Quando você pensa, reflete, ou, simplesmente, posta um texto pessoal nas redes sociais está formando algum tipo de conhecimento. Desse princípio, a afirmação de "penso, logo existo", em latim, "cogito, ergo sum", significa que o ser que pensa é verdadeiro, caso contrário, toda a existência perde a sua consistência; nada faria sentido.


Contudo, até esse momento, Descartes não conseguiu a garantia de que o seu pensamento efetivamente corresponda à realidade. E ai que podemos perguntar, o que é "real"? Quer um exemplo? Você já dormiu e no meio do sono sentiu que caía num buraco? Ou estava na rua e tinha quase certeza que estava sendo seguido, mesmo não tendo ninguém a sua vista? O próprio Descartes se perguntava como poderíamos ter certeza de que a nossa vida e o mundo como um todo não seriam apenas um sonho? O que garante que o meu raciocinio corresponde à realidade ou que as coisas de nossa mente têm existência e não são mera imaginação? Para resolver esse problema e provar que o mundo tem realidade, ele queria demonstrar que a razão humana tem a capacidade de provar qualquer coisa, por isso, propôs-se a provar com ela a existência de Deus, pois seria a coisa mais difícil de ser provada. Se pudesse provar a existência de Deus com o uso da simples razão, então todas as outras coisas poderiam ser explicadas com a razão da mesma forma.


Apesar de ser uma questão antagônica, pois, na verdade, essa foi uma época marcante onde a razão passou a ter um papel fundamental para a construção de uma Filosofia Epistemológica, com isso, poderíamos entender e explicar a realidade apenas com o pensar racional e, assim, não se precisaria mais de crenças sobrenaturais. Percebem como é complexo o pensar e filosofar? Reflita na tirinha abaixo e veja como está "gastando" ou "investindo" o seu pensar. Será que gastamos tempo com assuntos que realmente nos importam?






quinta-feira, 6 de junho de 2024

Curiosidade é o combustível para o conhecimento

Conhecimento é… Serve para…

Relembrando…

O que é conhecer?


De modo geral, conhecer significa o resultado da relação entre um sujeito (aquele que conhece), um objeto (o qual se quer conhecer) e ainda tem o significado (a imagem mental que temos do objeto). Então, temos uma relação tríplice entre o sujeito-objeto e o imagético que forma a opinião, ideia ou conceito que resultam dessa relação e que passa a habitar a subjetividade daquele que conhece. Você já percebeu que transformamos constantemente informação em conhecimento? Fazemos isso quando lemos uma notícia, estudamos atentamente alguma coisa ou mesmo quando pensamos sobre nós mesmos ou sobre a sociedade.


Mas para que conhecemos? Simples: para satisfazer a nossa enorme curiosidade a respeito das coisas. Engana-se, assim, quem pensa que pertence apenas à classe dos filósofos a tarefa de questionar sobre tudo. Os cientistas, os religiosos e as pessoas em geral formulam perguntas durante toda a sua existência. Isso porque buscar saber mais faz parte da própria natureza humana.


Aristóteles (384-322 a.C) na sua principal obra, "A Metafísica", já inicia com a seguinte frase: "Todos os homens têm naturalmente o desejo de conhecer".

Pode-se atribuir duas interpretações básicas a esta premissa aristotélica, a primeira é que ele busca estabelecer a razão como condição diferencial entre ser humano e natureza, entre homem e animal; e na outra, procura apresentar o conhecimento como condição necessária para afastar-se das meras opiniões, das explicações míticas sobre o mundo e sobre a existência.


Conhecimento (do lat cognoscere: procurer saber, conhecer)

  1. Função ou ato da vida psiquica que tem por efeito tomar um objeto presente aos sentidos ou à inteligência.
  2. Apropriação intelectual de determinado campo empirico ou ideal de dados, tendo em vista domina-los e utlizá-los. O termo "conhecimento" designa tanto a coisa conhecida quanto o ato de conhecer (subjetivo) e o fato de conhecer.
  3. A teoria do conhecimento e uma disciplina filosófica que visa estudar os problemas levantados pela relação entre o sujeito cognoscente e o objeto conhecido. As teorias empiristas do conhecimento (como a de Hume) se opõem as intelectualistas (como a de Descartes).
    JARIASSU, H. Dicionário Básico de Filosofia. 6 ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2008.

Conhecimento para quê?


Como já estudamos, a Filosofia tem sempre o papel de fazer questionamentos e você mesmo já deve ter se perguntado: Como surgiu o mundo? Qual a verdadeira origem do ser humano e da natureza? Por que existe uma determinada harmonia física entre o ser humano e a natureza? Estas e outras tantas perguntas também foram feitas pelos filósofos pré- socráticos, ou seja, os filósofos da natureza, que fizeram uma cosmologia, que vem a ser o estudo sobre a origem do universo, os quais contribuíram significativamente para o pensamento ocidental. Muitas dessas perguntas também serão feitas por outras formas de conhecimento, tais como o senso comum ou vulgar, a religião, o mito e em destaque, a ciência.


Assim, podemos concluir que existem vários tipos de conhecimento. E o que difere um conhecimento do outro é o meio, a abordagem, enfim, o método que cada qual possui para tentar descobrir e avançar cada vez mais no interessante mundo da busca pelo saber. Mas como surge o conhecimento?


Levando em consideração as informações e dados acima, faça a avaliação abaixo presente na fotografia do quadro da aula.


Vamos conhecer um pouco sobre o que é filosofia e qual é a sua serventia.


1001 e 1003 aula 06 de junho de 2024 

domingo, 2 de junho de 2024

Trabalho pontuado 2º bimestre 2024 - 1001 e 1003 432

Trabalho bimestral 01 para as turmas 1001 e 1003


* 1001 e 1003, turmas novas (tiveram apenas uma aula).


Conhecimento mítico



Diagrama conhecimento


Conhecimento é um termo amplo que se refere à capacidade humana de entender, compreender e apreender as coisas através da experiência ou do raciocínio. É a informação, habilidade, crença e valores que uma pessoa adquire ao longo da vida para interpretar e interagir com o mundo ao seu redor.

Existem diferentes tipos de conhecimentos, cada tipo de conhecimento tem sua importância e aplicação, contribuindo para a forma como compreendemos e interagimos com o mundo e uns com os outros.


Levando em consideração os parágrafos acima, faça uma pesquisa manuscrita, em folha solta sobre o conhecimento mítico.


Aborde em sua pesquisa:


01 - Definição de conhecimento mítico 

02 - Função do conhecimento mítico 

03 - Características do conhecimento mítico 

04 - Exemplos

05 - Como foi a passagem do conhecimento mítico para o filosófico?

06 - Qual relação entre conhecimento mítico e a religião?


Valendo até 2.5 pontos (mediante a quantidade de acertos)


Individual ou em dupla


Entrega na quinta-feira da semana de provas (13/06/2024 1ª chamada e 20/06 2ª e última chamada).


Aula de orientação e esclarecimento no dia 06/06/2024 no horário de aula.





sábado, 11 de maio de 2024

Atividade pontuada 01 2° bimestre 2024 1° ano


01 - Leia  o texto abaixo e responda o que se pede:

Cosmovisão é um termo que descreve a visão de mundo ou a maneira como uma pessoa interpreta e compreende a realidade ao seu redor. É um conceito que abrange crenças, valores, princípios e perspectivas sobre a existência humana, a natureza, a moralidade e o propósito da vida. A cosmovisão é influenciada por uma variedade de fatores, incluindo cultura, experiências pessoais, educação e contexto histórico.

A cosmovisão pode ser entendida como uma lente através da qual vemos e interpretamos o mundo. Ela não é estática, mas sim dinâmica e evolui com o tempo à medida que adquirimos novas informações e experiências. Este conceito é fundamental em várias áreas do conhecimento, como filosofia, religião e ciência, pois ajuda a explicar como diferentes pessoas ou culturas percebem e interagem com o mundo.

Em resumo, a cosmovisão é a percepção geral do mundo de um indivíduo ou grupo, incluindo suas intuições, convicções e a orientação cognitiva fundamental que eles têm sobre tudo o que existe.

Analisar o mundo ao nosso redor é fundamental por várias razões. Primeiramente, permite-nos compreender melhor o ambiente em que vivemos, as dinâmicas sociais, culturais e políticas que nos influenciam e as interações entre diferentes comunidades e nações. Através da observação e análise, podemos identificar padrões, problemas e oportunidades para o progresso e a inovação.

Além disso, a análise crítica do mundo contribui para o nosso desenvolvimento pessoal. Ela nos ajuda a formar opiniões informadas, a questionar o status quo e a refletir sobre nossas próprias crenças e ações. Isso é especialmente importante em uma era de informação rápida e muitas vezes não verificada, onde a capacidade de discernir fatos de opiniões e notícias falsas é crucial.

A ciência, por exemplo, é uma ferramenta poderosa que nos permite entender não apenas o mundo natural, mas também os fenômenos sociais e tecnológicos que moldam nossa existência. Ao aplicar o pensamento científico e o questionamento em nossa vida diária, podemos impulsionar mudanças positivas e contribuir para uma sociedade mais justa e sustentável.

Em resumo, analisar o mundo ao nosso redor é um ato de empoderamento. Ele nos permite navegar com mais eficácia em um mundo complexo e em constante mudança, e nos capacita a ser agentes de mudança em nossas próprias vidas e nas comunidades em que vivemos.

1.1 - Em 15 linhas no mínimo, faça um texto dissertativo, argumentando o seu entendimento sobre as informações expostas acima:

02 - Clique no link abaixo e veja o vídeo 


2.1 - Faça um resumo, com no mínimo 20 linhas, sobre os principais assuntos e questões do vídeo. 


sexta-feira, 19 de abril de 2024

Capacitismo


Capacitismo


O que é o capacitismo?


O capacitismo é um termo que descreve a discriminação e o preconceito direcionados às pessoas com deficiências. Essa forma de discriminação é baseada na crença equivocada de que as pessoas com deficiências são inferiores ou menos capazes do que aquelas sem deficiências. O capacitismo está associado à corponormatividade, isto é, à pressuposição de que existe um padrão de corpo ideal, e que a fuga desse padrão torna uma pessoa menos capaz para as atividades sociais.


Muitas vezes, o capacitismo é sutil e subliminar, acionado pela repetição de um senso comum que imediatamente liga a imagem da pessoa com deficiência a estigmas construídos socialmente. Expressões e atitudes disfarçadas de brincadeiras podem naturalizar a ideia de inadequação de pessoas com deficiência e são exemplos de preconceito estrutural, semelhante ao racismo e ao machismo.


Como enfrentar o capacitismo?


Para combater o capacitismo, é essencial remover as barreiras atitudinais que as pessoas sem deficiência costumam colocar na trajetória das pessoas com deficiência. Isso envolve questionar estereótipos, promover a educação e programas políticos que normalizem os corpos que escapam dos padrões físicos, funcionais e cognitivos. A conscientização e a mudança de vocabulário também são fundamentais para criar uma sociedade mais inclusiva e respeitosa.


Capacitismo é um preconceito 


Em resumo, o capacitismo é um preconceito que precisa ser combatido para garantir que todas as pessoas, independentemente de suas habilidades, sejam tratadas com dignidade e igualdade.


Você pode me dar um exemplo específico de capacitismo?


Tratar pessoas com deficiência de forma infantilizada, como se fossem incapazes de compreender o mundo ou de tomar decisões por si mesmas, é uma forma de capacitismo. Isso pode acontecer em situações cotidianas, como quando alguém se dirige ao acompanhante de uma pessoa com deficiência para fazer perguntas que a própria pessoa poderia responder.


Outro exemplo é consolar ou demonstrar pena pela deficiência de alguém, como se fosse uma tragédia, em vez de tratar a pessoa com respeito e reconhecer suas capacidades2. Além disso, considerar as realizações de uma pessoa com deficiência como “incríveis” apenas por ela ter uma deficiência, sem reconhecer o mérito real do seu esforço e habilidade, também é uma forma de capacitismo.


Esses comportamentos reforçam estereótipos negativos e criam barreiras sociais que impedem a inclusão plena das pessoas com deficiência na sociedade. É importante estar ciente dessas atitudes e trabalhar para eliminá-las, promovendo uma sociedade mais inclusiva e respeitosa para todos.


Como posso ajudar a combater o capacitismo?


Para ajudar a combater o capacitismo, você pode adotar várias ações e atitudes que promovam a inclusão e o respeito às pessoas com deficiência. Aqui estão algumas sugestões:


Eduque-se e aos outros:


Informe-se sobre o capacitismo e compartilhe seu conhecimento. Isso pode envolver a leitura de livros e artigos, a participação em workshops ou seminários, ou simplesmente ouvir e aprender com as experiências das pessoas com deficiência.


Reveja seu vocabulário: 


Evite expressões e piadas que possam ser capacitistas. Mude a forma como você fala sobre deficiência, utilizando uma linguagem que respeite a dignidade das pessoas com deficiência.


Promova a acessibilidade:


Apoie e implemente medidas que tornem os ambientes físicos, digitais e de comunicação acessíveis para todos.


Incentive a inclusão:


Seja no ambiente de trabalho, na escola ou em espaços públicos, promova a inclusão de pessoas com deficiência em todas as atividades sociais.


Desafie estereótipos:


Questionar padrões de normalidade e repensar crenças capacitistas é fundamental. Contribua para a visibilidade de pessoas com deficiência em diferentes contextos sociais.


Apoie políticas afirmativas:


Endosse políticas e práticas que assegurem a inclusão e os direitos das pessoas com deficiência.


Combata violências:


Esteja atento a violências flagrantes e sutis dirigidas a pessoas com deficiência e posicione-se contra elas.


Lembre-se, o combate ao capacitismo começa com pequenas ações no dia a dia que, juntas, podem criar uma grande mudança social. A conscientização e a mudança de atitudes são passos cruciais para construir uma sociedade mais justa e igualitária para todos.


segunda-feira, 15 de abril de 2024

Recuperação (atividade) Filosofia 1° ano 1° bimestre 2024


Recuperação (atividade) Filosofia 1° ano 1° bimestre 2024


01 - O que é Filosofia?


02 - Quem pode ser chamado de filósofo? Explique:


03 - Informe características comuns ao filósofo:


04 - Onde surgiu a Filosofia? Por que a Filosofia surgiu neste local?


05 - Defina

a) Mito

b) Mitologia


06 - Informe diferenças entre Filosofia e Mitologia:


07 - O que é a atitude filosófica?


08 - Por que ter atitude filosófica é importante para a nossa vida?


09 - Mencione um exemplo de conhecimento filosófico e outro de conhecimento mitologico:


10 - Cite ligações entre filosofia e ciência:


Entrega até o dia 24/04 (folha solta)


Valendo até 5.0 pontos.



Foto do quadro (registro da aula)



domingo, 14 de abril de 2024

Teologia do domínio (dominisno)

 

Teologia do domínio (dominisno)






Definição 


Clique no link abaixo e veja o vídeo sobre a Teologia do Domínio

https://youtu.be/MrtLqd68V4w?si=r3_IeliejoTachNg


A Teologia do Domínio, não é uma teologia, mas sim uma expressão, também conhecida como dominionismo, é um conjunto de ideologias políticas que visam estabelecer o domínio religioso cristão, especialmente neopentecostal, sobre a vida pública e a interpretação da lei bíblica. Essa teologia pode incluir a teonomia*, mas não necessariamente defende a adesão à Lei Mosaica** como base de governo. Ela é aplicada principalmente a grupos cristãos nos Estados Unidos, mas também está presente no Brasil.


Uso da religião visando a obtenção de poder.



Uso da religião na política


* Teonomia, de theos e nomos, é uma forma de governo em que a sociedade seria governada pela "lei divina", um tipo de teocracia cristã. Os teonomistas afirmam que a Palavra de Deus, incluindo as leis judiciais do Antigo Testamento, devem ser cumpridas pelas sociedades modernas.


Constantes ataques ao Estado de direito, ao judiciário e a Constituição.


** Lei Mosaica: A Lei de Moisés é um termo usado com freqüência na Bíblia, em primeiro lugar por Josué (8:32). O termo Lei mosaica é usado nos textos acadêmicos. A Lei mosaica é composta por um código de leis formado por ordens e proibições.


Os seguidores dessa ideologia incluem o reconstrucionismo cristão calvinista, o cristianismo carismático e os movimentos pentecostais Kingdom Now e a Nova Reforma Apostólica. A maioria dos grupos contemporâneos que se enquadram na Teologia do Domínio surgiu nos anos 1970 de movimentos religiosos que reafirmam aspectos do nacionalismo cristão***.


***O nacionalismo cristão identifica a nação com a vontade e ação de Deus no mundo; confunde identidade nacional e cristã; e identifica o serviço da nação a serviço de Deus", escreve o Dr. David W.


No Brasil, a Teologia do Domínio ganhou atenção após declarações de figuras públicas e tem sido associada a grandes igrejas ligadas a movimentos políticos. A ideologia busca influenciar e subordinar a sociedade e a política locais às doutrinas reconstrucionistas oriundas dos Estados Unidos.


Tentativas de embasamento bíblico 


A base bíblica para a Teologia do Domínio encontra-se principalmente em duas passagens do Antigo e Novo Testamento:


- Gênesis 1:28 - Esta passagem é frequentemente citada como a origem do conceito de domínio, onde Deus abençoa a humanidade e lhe dá o mandato de “frutificar e multiplicar-se, e encher a terra, e sujeitá-la; e dominar sobre os peixes do mar e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra”.


- Isaías 2:2-3 e Apocalipse 17:1–18 - Estas passagens são interpretadas por alguns como um chamado para que os cristãos exerçam influência ou controle sobre as esferas sociais e políticas.


Visões espirituais, profecias e batalhas espirituais como justificativas 


Além disso, o movimento dos Sete Montes ou 7M, que é uma vertente da Teologia do Domínio, baseia sua hermenêutica em visões espirituais, profecias e batalhas espirituais contra os poderes que governam as esferas sociais, as quais, segundo eles, devem ser dominadas por cristãos como parte do cumprimento da Grande Comissão.


É importante notar que a interpretação e aplicação dessas passagens bíblicas variam significativamente entre os diferentes grupos que adotam a Teologia do Domínio, e há muitas discussões teológicas e críticas em torno dessa interpretação.


O que é o mandato dos sete montes (7M)?


Mandato dos Sete Montes, também conhecido como 7M ou Dominionismo dos Sete Montes, é um movimento cristão conservador dentro do cristianismo pentecostal e evangélico. O movimento afirma que existem sete aspectos da sociedade que os crentes devem influenciar: família, religião, educação, mídia, entretenimento, negócios e governo.


Podemos destacar, como exemplo de dominismo, o bolsonarismo, o uso e a manipulação da religião (Teologia da dominação) para ganhos políticos, sociais e econômicos.


Clique no link e veja o vídeo 

https://www.youtube.com/watch?v=QH0J4X-GGgE


A base bíblica para o movimento é derivada de Apocalipse 17:1-18, onde o versículo 9 menciona: "Aqui o sentido, que tem sabedoria. As sete cabeças são sete montes". Além disso, eles acreditam que sua missão de influenciar o mundo através dessas sete esferas é justificada por Isaías 2:2: "E acontecerá nos últimos dias que se firmará o monte da casa do Senhor no cume dos montes".


Os seguidores do movimento acreditam que, ao cumprir o Mandato dos Sete Montes, eles podem trazer o fim dos tempos. O movimento ganhou destaque após a publicação em 2013 de “Invading Babylon: The 7 Mountain Mandate”, de Lance Wallnau e Bill Johnson.


Em seus dois primeiros livros sobre “Os Sete Montes“ – a Profecia das Sete Montanhas e o Manto dos Setes Montes – Johnny Enlow mostrou como os cristãos são chamados para manifestar o Reino de Deus nas sete principais esferas da sociedade: religião, educação, família, governo, economia, artes/celebração e entretenimento. Agora, ele revela as mudanças avassaladoras que espera que ocorram nas próximas décadas em cada uma dessas esferas ao desvendar sua visão e estratégia até o ano 2050.


Como esse movimento influencia a política e os negócios?


O Mandato dos Sete Montes influencia a política e os negócios ao encorajar seus seguidores a se envolverem ativamente nessas esferas com o objetivo de estabelecer valores e princípios cristãos. Na política, isso pode se manifestar através do apoio a candidatos e políticas que refletem suas crenças religiosas. Por exemplo, alguns membros do movimento apoiaram a presidência de Donald Trump, acreditando que ele desempenharia um papel crítico no Armagedom.


Nos negócios, o movimento promove a ideia de que os princípios bíblicos, em teoria, devem orientar as práticas empresariais e financeiras. Isso inclui a liderança ética, a integridade nos negócios e a responsabilidade social corporativa. A visão é que, ao influenciar essas áreas, os seguidores podem contribuir para uma sociedade que reflete os valores do Reino de Deus. Na prática, percebemos que a utilização desses valores, em muita das vezes, não está vinculado apenas aos interesses religiosos, mas sim ao enriquecimento, aumento de poder, conservar privilégios e ampliação do domínio.


Além disso, o movimento acredita que ao exercer influência sobre as sete esferas da sociedade — família, religião, educação, mídia, entretenimento, negócios e governo — eles podem preparar o caminho para o fim dos tempos, conforme sua interpretação das escrituras.


Essa influência é vista como uma forma de “discipulado” das nações, não se limitando apenas à propagação da fé, mas também à transformação da sociedade de acordo com os valores cristãos, na teoria.


As principais críticas 


Os principais críticos da Teologia do Domínio são teólogos e grupos religiosos que argumentam contra a visão antropocêntrica e egoísta que essa teologia pode promover. Eles defendem que a Teologia do Domínio ignora a interdependência e a responsabilidade ética para com todas as formas de vida, promovendo uma exploração desenfreada dos recursos naturais e um desrespeito pelos direitos dos animais.


Além disso, existem críticas específicas relacionadas às implicações políticas e sociais dessa teologia. Por exemplo, alguns críticos apontam para o perigo que ela representa para a democracia, ao favorecer uma visão de mundo onde o poder religioso busca influenciar e controlar as esferas públicas e políticas.


Ataques aos Estado, a Democracia e ao Estado Laico. 


Outras abordagens teológicas, como a Teologia da Criação, surgiram como alternativas, enfatizando o cuidado, a responsabilidade e o respeito pela integridade da criação divina, em contraste com a ênfase na autoridade humana sobre a natureza presente na Teologia do Domínio.


Os prejuízos 


Os prejuízos do dominionismo, ou Teologia do Domínio, são frequentemente discutidos em termos de suas implicações sociais, políticas e ambientais. Aqui estão alguns dos principais prejuízos associados a essa teologia:


Impacto na Democracia: 


O dominionismo pode ameaçar os princípios democráticos ao promover uma fusão entre Estado e igreja, o que pode levar a uma teocracia onde as leis são baseadas em uma interpretação específica da fé cristã, gerando um possível radicalismo religioso (exemplo dos países fundamentalistas) e a intolerância religiosa.


Direitos Humanos: 


Pode haver um risco para os direitos humanos, especialmente para grupos minoritários que não compartilham as mesmas crenças religiosas, pois o dominionismo tende a favorecer os valores de um grupo específico, ou seja, os valores do fundamentalismo.



Minorias sofrem ameaças devido a visão de mundo, valores e  culturas diferentes.


Diversidade Cultural: 


A Teologia do Domínio pode suprimir a diversidade cultural e religiosa, impondo uma visão de mundo uniforme que não reflete a pluralidade da sociedade, a censura, intolerância e perseguições podem ser coisas rotineiras.


Intolerância religiosa - ataques as crenças diferentes


Política Externa: 


No cenário internacional, o dominionismo pode influenciar a política externa de maneira que favoreça conflitos ideológicos e religiosos.


Exemplo: Conflitos no Oriente Médio e tensões entre EUA e China.


Ambiente: 


A ênfase no “domínio” sobre a natureza pode levar a políticas ambientais prejudiciais, incentivando a exploração excessiva dos recursos naturais e a negligência com a sustentabilidade.


Enfraquecimento e desmonte da política ambiental.


Exemplo: As constantes desestruturação e ataques as políticas ambientais ao longo do governo de Jair Bolsonaro.


Clique no link abaixo e veja o vídeo sobre o assunto

https://youtu.be/BtmDaJgDI0k?si=3vqDfHaB4dQK_wKi


Economia:


A influência do dominionismo nos negócios pode resultar em práticas que não são eticamente sustentáveis ou que favorecem interesses corporativos em detrimento do bem-estar social.


Para um poder dominar, outros precisarão ser dominados. A precarização do trabalho é uma série de ações que fere os direitos e a dignidade da pessoa trabalhadora, que pode incluir, entre outras coisas, jornadas longas, remuneração indevida ou ausente, instabilidade e falta de proteção social e laboral.


Exemplo: A precarização do trabalho assalariado e a uberização.


Clique no link abaixo e veja o vídeo

https://www.youtube.com/watch?v=2ifg2U8A9rI


Educação: 


A inserção de doutrinas religiosas específicas no sistema educacional pode comprometer a qualidade e a neutralidade da educação, limitando o ensino científico e crítico.


Escola sem partido - forma de censura e ataque ao ensino crítico e científico.


Clique no link e veja o vídeo

https://youtu.be/Xo1dSSsHcbg?si=we-hfAGLp6Ef6Z9X


Esses prejuízos são baseados em análises críticas e discussões acadêmicas sobre o tema. É importante notar que as visões sobre o dominionismo são diversas e que há um debate contínuo sobre seu impacto na sociedade.


Conto da Aia


Veja a série "O conto da Aia" (disponível em várias plataformas de streaming)

https://www.google.com/search?gs_ssp=eJzj4tVP1zc0TM4zS6o0rTIxYPTiSc7PK8lXSElVSMxMBACAbAji&q=conto+de+aia&oq=conto+de&gs_lcrp=EgZjaHJvbWUqDQgBEC4Y1AIYsQMYgAQyBggAEEUYOTINCAEQLhjUAhixAxiABDIKCAIQABixAxiABDIHCAMQLhiABDIHCAQQLhiABDIHCAUQABiABDIHCAYQABiABDINCAcQLhjUAhixAxiABDIHCAgQLhiABDIHCAkQLhiABDIHCAoQLhiABDIHCAsQLhiABDIHCAwQABiABDIHCA0QABiABNIBCDc3MjNqMGo3qAIUsAIB&client=ms-android-samsung-gs-rev1&sourceid=chrome-mobile&ie=UTF-8



Uso da religião para obtenção de ganhos ecônomicos, políticos, culturais, sociais entre outros benefícios.


terça-feira, 2 de abril de 2024

Autismo - Dia 02 de abril - Dia de conscientização mundial sobre o autismo.

Autismo (Dia 02 de abril - Conscientização do autismo). 

O conhecimento é a proteção contra a ignorância, preconceito e a discriminação.




O autismo, também conhecido como Transtorno do Espectro Autista (TEA), é um conjunto de condições complexas de neurodesenvolvimento. Caracteriza-se por desafios com habilidades sociais, comportamentos repetitivos e, em alguns casos, habilidades cognitivas não verbais e verbais únicas ou excepcionais. Aqui estão alguns pontos importantes sobre o autismo:


Comunicação Social: 

Pessoas com autismo podem ter dificuldades na comunicação e interação social.


Comportamentos Repetitivos:

Podem exibir padrões de comportamento restritos e repetitivos.


Espectro: 

O TEA abrange uma ampla gama de sintomas e habilidades. Algumas pessoas podem ser altamente habilidosas, enquanto outras podem ter desafios significativos.


Causas:

Acredita-se que o autismo seja causado por uma combinação de fatores genéticos e ambientais.


Diagnóstico:

O diagnóstico é baseado no comportamento e no desenvolvimento e geralmente é possível identificar sinais de autismo nos primeiros anos de vida.


Tratamento:

Não há cura para o autismo, mas terapias e intervenções comportamentais podem ajudar a melhorar as habilidades e a independência.


É importante notar que cada pessoa com autismo é única e possui seu próprio conjunto de forças e desafios.



Video de conscientização 01


Apoiar pessoas com autismo em sua comunidade é uma ação valiosa que pode fazer uma grande diferença na vida delas e de suas famílias. Aqui estão algumas maneiras de oferecer suporte:


Educação e Conscientização: 

Informe-se sobre o autismo para entender melhor as necessidades das pessoas com TEA. Promova a conscientização na comunidade para combater estigmas e preconceitos.


Inclusão Social:

Encoraje e participe de iniciativas que promovam a inclusão social de pessoas com autismo, como eventos comunitários e atividades educacionais.


Apoio às Famílias:

Ofereça suporte emocional e prático às famílias, ajudando-as a encontrar recursos e serviços disponíveis na comunidade.


Voluntariado:

Considere se voluntariar em organizações locais que trabalham com autismo, oferecendo seu tempo e habilidades.


Redes de Apoio: 

Participe ou ajude a formar grupos de apoio para famílias e indivíduos com autismo, proporcionando um espaço para compartilhar experiências e informações.


Advocacia:

Torne-se um defensor dos direitos das pessoas com autismo, ajudando a promover políticas e práticas inclusivas em escolas, locais de trabalho e outros espaços públicos.


Empatia e Respeito:

Trate todas as pessoas com autismo com empatia e respeito, reconhecendo suas habilidades e contribuições únicas à comunidade.


Lembre-se de que cada pequeno gesto conta e pode ajudar a criar uma comunidade mais acolhedora e inclusiva para todos.


A importância da data 02 de abril (dia mundial de conscientização do autismo)


O Dia Mundial de Conscientização do Autismo, celebrado em 2 de abril, é uma data significativa estabelecida pela ONU em 2007 com o objetivo de aumentar a conscientização sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA) e promover a inclusão e os direitos das pessoas com autismo. Aqui estão alguns pontos sobre a importância deste dia:


Educação e Conscientização: 

A data é uma oportunidade para educar o público sobre o autismo e desafiar mitos e mal-entendidos comuns.


Combate ao Preconceito:

Ajuda a reduzir a discriminação e o preconceito contra indivíduos com TEA, promovendo uma sociedade mais inclusiva.


Reconhecimento de Direitos:

Enfatiza a necessidade de garantir os direitos fundamentais à educação, ao emprego e à inclusão social das pessoas com autismo.


Apoio e Investimento: 

Encoraja governos e comunidades a investir em sistemas de apoio, educação inclusiva e soluções tecnológicas acessíveis para pessoas com autismo.


Celebração de Contribuições:

Reconhece e celebra as contribuições valiosas das pessoas com autismo em todas as comunidades e países.


Este dia é um lembrete da importância de trabalhar juntos para criar um mundo mais inclusivo e acessível para todos, incluindo aqueles com autismo.

Consciência: o eu, a pessoa, o cidadão e o sujeito.

 A consciência: o eu, a pessoa, o cidadão e o sujeito. A teoria do conhecimento no seu todo realiza-se como reflexão do entendimento e basei...