sábado, 25 de março de 2023

A filosofia - dimensões para compreender e transformar o ser humano e o mundo.

A filosofia - dimensões para compreender e transformar o ser humano e o mundo.

Inteligência

Inteligência é a capacidade de se resolver problemas.

Somente por meio do surgimento de problemas (questionamentos) fazemos esforços para buscar o conhecimento (respostas).

quinta-feira, 23 de março de 2023

Conhecimento e os tipos de conhecimento

Conhecimento e os tipos de conhecimentos.

Conhecimento é

Conhecimento é ato de perceber ou compreender por meio da razão e/ou da experiência.


Racional e social por natureza

O ser humano é um ser racional e social por natureza, vivemos em grupos e em muita das vez, essa interação social forma um processo visível e invisível, mão dupla, em relação ao mecanismo ensino e aprendizagem. 


Aprendemos com o próximo

Em muitas das vezes, aprendemos e ensinamos por meio da socialização com outros indivíduos.


A importância da observação e da investigação na busca do saber

Além da interação social, a História mostra que a evolução da espécie humana acelerou muito por qual da observação realizada por alguns sujeitos históricos em relação ao meio ambiente em que eles viviam e sobre as problemáticas que a época deles demandavam. 


Problemas, as vezes, geram oportunidades

Problemas (crises) > estimulam a busca por respostas (soluções) ou proporcionam questionamentos sobre algo consolidado > temos essas respostas via observações, críticas, questionamentos, pensamentos racionais, debates, experimentos etc.


O que está acontecendo ao nosso redor?

Em muitas das vezes, as respostas dos nossos problemas estão ao nosso redor, basta observarmos a nossa volta e praticarmos o raciocínio lógico e racional.  


A compreensão está próxima

A partir das relações que o ser humano estabelece com o meio, surgem diferentes tipos de conhecimento que o ajudam a compreender (ou tentar entender) os vários fenômenos que o rodeiam e são observados.


Tipos de conhecimentos

Esses conhecimentos podem ser classificados em quatro principais vertentes: conhecimento científico, conhecimento teológico, conhecimento comum (Senso comum) e conhecimento filosófico.


Conhecimento comum (Senso comum)

Esse tipo de conhecimento surge a partir da interação e observação do ser humano com ambiente que o rodeia. Por ser baseado nas experiências.


Conhecimento religioso (Teológico)

Esta forma de conhecimento está baseado na fé religiosa, acreditando que esta possui verdades absolutas, que apresentam as explicações para os mistérios que rondam a mente humana. 


O conhecimento religioso se fundamenta em dogmas, verdades inquestionáveis orientadas pela fé. Em geral, esses dogmas estão representados em escrituras sagradas como a Bíblia, a Torá, o Alcorão, etc.


Conhecimento filosófico

Representa um meio-termo entre o conhecimento científico e o empírico, pois nasce a partir da relação do ser humano com o seu cotidiano, mas baseado nas reflexões e especulações que este faz sobre todas quaisquer questões.

Esse tipo de conhecimento foi construído devido à capacidade do ser humano de refletir lógica e racionalmente. Mesmo sendo de natureza racional, o conhecimento filosófico dispensa a comprovação científica, uma vez que não está submetido a um método específico.

É graças ao conhecimento filosófico que são construídas ideias, conceitos e ideias que buscam explicar, de modo racional, diversas questões sobre o mundo e a vida humana.

Alguns estudiosos também consideram o conhecimento filosófico um intermédio entre o conhecimento científico e o conhecimento teológico (religioso).


Conhecimento científico

Engloba todas as informações e fatos que foram comprovados com base em um método composto por análises e testes científicos. Para isso, no entanto, o objeto analisado deve passar por uma série de experimentações e análises que atestam ou refutam determinada teoria.

O conhecimento científico está relacionado com a lógica e o pensamento crítico e analítico. Representa o oposto do conhecimento empírico (senso comum).

Senso comum (reflexível, opinião e valoral) x Conhecimento científico (contingente e real)


Para revisar

https://www.youtube.com/watch?v=n7uunPOlvLM


EXERCÍCIOS 

01 - O que é conhecimento?

02 - Quais são os quatro principais tipos de conhecimentos?

03 - Defina:

a) Conhecimento empírico (Senso comum):

b) Conhecimento teológico (religioso):

c) Conhecimento filosófico:

d) Conhecimento religioso:

04 - Na sua opinião, como a interação social pode nos auxiliar na obtenção de novos conhecimentos?

05 - Informe exemplos de formas de interação social que ajudam no compartilhamento e construção do saber para toda a humanidade:

06 - Como a observação pode nos auxiliar na obtenção de novos conhecimentos?

07 - Cite um exemplo de conhecimento de senso comum:

08 - Mencione um exemplo de conhecimento de origem religiosa:

09 - Apresente aqui um exemplo de conhecimento filosófico:

10 - Forneça um exemplo de conhecimento conhecimento científico:

11 - De maneira simples, diferencie as opções abaixo:

a) Senso comum e conhecimento científico:

b) Conhecimento filosófico e conhecimento científico.

FIM

Próxima aula, atitudes filosóficas


terça-feira, 14 de março de 2023

Glossário político: O que é ser conservador?

 O que é ser conservador?

Esse entendimento, definição de conservadorismo, muda muito com o passar do tempo e de acordo com os diferentes grupos sociais.

O conservadorismo está associado:

- Preservar as tradições e as hierarquias;

- Rejeita as mudanças sociais bruscas;

- Nacionalismo extremo;

- Bases religiosas (segundo a religião hegemônica);

- Proteção da família tradicional (não aceita outras formas de famílias);

- Fortalece o individualismo;

- Defende o liberalismo econômico;

- Contra a intervenção do Estado;

- Dificuldade em aceitar diferenças.

Contexto histórico - Revolução Francesa (1789 - 1799)

Na Assembleia Nacional

- Quem sentava à direita do presidente da Assembleia era a nobreza, desejava CONSERVAR a monarquia e os privilégios que o sistema proporcionava aos nobres e clérigos. 

Defendiam que o rei Luís 16 conservasse o poder e o direito ao veto absoluto sobre todas as leis.

Mas o conservador não é contra a intervenção do Estado? Somente quando lhe convêm. 

- Quem sentava à esquerda do presidente da Assembleia, desejava PROGREDIR (realizar mudanças) com a Revolução Francesa. Limitar os poderes do rei, diminuir os privilégios das elites e expandir a participação política para outros grupos.

Defendiam que o poder do rei Luís XVI fosse limitado, uma maior participação de integrantes de diversos grupos sociais nas tomadas de decisões, favores aos ideais republicanos.

Em suma, os conservadores foram derrotados (vitória dos progressistas), com isso, a Monarquia Absolutista caiu na França e a sociedade do Antigo Regime entrou em colapso.

Mas o conservadorismo não acabou na França. Enquanto a Revolução acontecia, o filósofo e político irlandês Edmund Burke lançava o que seria as bases do conservadorismo moderno. 

"Teorias políticas deveriam derivar da prática política, e não ser impostas sobre a prática como pregam os revolucionários com suas ideias abstratas sobre igualdade, liberdade e fraternidade".

                                                                                     Edmund Burke

Segundo Edmund Burke, as instituições humanas não surgiram de discussões abstratas, mas sim da experiência construída e transmitida ao longo de gerações e gerações.


Significado de conservadorismo


Russell Kirk foi um filósofo político, historiador, crítico social, crítico literário, e autor literário conhecido pela sua influência no conservadorismo americano durante o século XX. Seu livro, The Conservative Mind, publicado em 1953, deu forma ao movimento conservador pós-Segunda Guerra Mundial. 

Neoconservadorismo

Corrente que teve origem na política americana do século XX, mais precisamente a Guerra Fria, teve como principal gatilho, o avanço do lado oposto, o crescimento da esquerda.

O Neoconservadorismo teve a união de diversos grupos de extrema direita:

-Cristão evangélicos; 

- Intelectuais que se afastaram do liberalismo;

- Defensores da família tradicional;

- Apoiadores que exigem leis mais punitivas e não educativas;

- Grandes empresárias (milionários que temem o avanço dos direitos trabalhistas);

- Militares anticomunistas;

- Reacionários (contrário, hostil à democracia; antidemocrático);

- Misóginos (homens com masculinidade frágil que temem o empoderamento feminino).

Principais bandeiras do neoconservadorismo (a partir da década de 1950)

- Anticomunismo, segurança pública com punições mais duras contra condenados, o livre mercado, a defesa da família tradicional e a defesa da moral religiosa dominante - aqui com reação ao feminismo em ao movimento negro).

O conservadorismo no Brasil

Aqui, os conservadores compõem uma força política desde a época do Império.

Consistia na defesa do poder vigente e dos interesses da elite e da Igreja, além da disputa com os liberais por cargos públicos (participação na máquina estatal e obter os privilégios que são proporcionais). Embate mais por poder do que por ideologia (por ideais).

No século XX, os conservadores ganharam mais espaços a partir dos anos de 1940 (após a Era Vargas), um exemplo disso foi a União Democrática Nacional UDN, tem como líder Carlos Lacerda. A UDN defendia os interesses estadunidenses aqui no Brasil, no contexto da Guerra Fria, através da privatização do patrimônio público como meio de limitar a intervenção estatal e seguindo os relatórios da CIA.

Os apoiadores apoiaram em peso o golpe civil militar de 1964 e nos anos seguintes passaram a se organizar como força política dentro do partido governo ditatorial, chamado de Arena.

Nos anos de 1990, a principal característica que definia a agenda conservadora no Brasil pós-ditadura era o discurso liberal pró-mercado, ou seja, as privatizações (abertura do mercado) via venda do patrimônio público para investidores privados e ao capital estrangeiro. Nesse caso, um claramente uma ruptura de mudança radical com o modelo vigente e não de conservação, como a palavra sugere.

No início dos anos 2000 começam ganhar mais força entre os conservadores outras bandeiras e propostas:

- Oposição a reforma agrária (contra o compartilhamento de terras improdutivas visando a justiça social e o aumento de produtividade);

- Políticas mais rígidas contra criminosos;

- Moral da família tradicional e valores religiosos;

Assim como os EUA, o neoconservadorismo brasileiro se fortaleceu como uma reação ao espaço conquistado por minorias como a agenda feminista e LGBT. Principalmente durante os governos de centro-direita do PSDB e de centro-esquerda do PT.

Grande parte dessa transformação dos conservadores se deu na internet, onde a direita cristã passou a se organizar. Um marco foi o impeachment da presidente Dilma Rousseff, que acabou perdendo o cargo em 2016. Depois disso, grupos da extrema direita conservadora se fortaleceram - exemplo disso foi a candidatura vitoriosa de Jair Bolsonaro à Presidência em 2018.

Nesse período (2018 - 2022), vários grupos divergentes entre si, se uniram entorno do antiesquerdismo, do antipetismo e contra os movimentos sociais.

Naquele mix de ideias que surgiram nos EUA, a religião e alguns líderes religiosos aproveitadores passaram a ter um papel bastante importante. Assim, a direita cristã se tornou a coluna cervical do neoconservadorismo, ou seja, aproveitando a fé e os dogmas para influenciares as pessoas e obterem o poder. Uma política teocêntrica fundamentalista.

- O Estado é laico, mas a sociedade é religiosa. Uma afirmação muito comum entre os neoconservadores, mas um dos problemas é a não aceitação da diversidade religiosa, gerando por exemplo a intolerância religiosa (religião do "bem" x religião do "mal").

Com o crescente espaço para divulgar suas posições morais, os evangélicos acabaram se tornando centrais na onda conservadora recente no país. Isso porque foram capazes de de impulsionar e resumir o conservadorismo em torno da família tradicional (pai, mãe e filhos), moralidade (mesmo que teórica e em muitas das vezes não vividas por essas pessoas) e desejo por segurança (liberdade de porte de armas). Algo parecido com o corrido com o catolicismo conservador ao longo do período da Ditadura Militar (1964 - 1985).

O antipetismo e o aporofobia  (aversão a alguém que é percebido como diferente) foram os elos e os combustíveis dessa onda.

O que dizem os críticos?

Boa parte argumenta que os conservadores desfrutam de forma egoísta de seus recursos e privilégios enquanto resistem a mudanças. Tudo isso às custas dos mais pobres, ou seja, conservam os seus privilégios e as desigualdades sociais tão visíveis pela nossa sociedade.

Em 1960, o economista austríaco liberal Friedrich Hayek escreveu o artigo "Por que Eu Não Sou Conservador". Nessa publicação, ele faz duras críticas à crença conservadora da existência de seres superiores que herdaram as normas, valores e posições que precisam ser preservados e devem exercer maior influência no debate público que nos outros. Hayek ainda critica os conservadores por não oferecerem propostas (mas apenas obstáculos) para a evolução da sociedade.

Friedrich Hayek escreveu: "A única coisa que diferencia conservadores e progressistas é a velocidade da mudança que não deixará de ocorrer, restando aos conservadores ser arrastados ao longo do caminho. Por natureza, não podem oferecer alternativas para qual direção a sociedade deve seguir".

Hayek também aponta similaridades entre o conservadorismo e o socialismo. "Como socialista, (o conservador) também se acha no direito de de impor às outras pessoas os valores nos quais acredita".

O sociólogo Michael Löwy afirma em artigo que os conservadores brasileiros manipulam há décadas a luta contra a corrupção para justificar o poder das oligarquias tradicionais, legitimar golpes militares.

*  Oliquarquia: regime político em que o poder é exercido por um pequeno grupo de pessoas, pertencentes ao mesmo partido, classe ou família.

Família Bolsonaro - Todos participam e se aproveitam da máquina pública - exemplo de oligarquia.


Escândalo das joias árabes - muitos conservadores criticam a corrupção, desde que ninguém demostre que os políticos conservadores também são corruptos.


Casos de peculato - uso de funcionários fantasmas e enriquecimento ilícito que precisa ser investigado sem interferência. 

Segundo Löwy:

"O chamado a uma intervenção militar, o saudosismo da ditadura militar, é sem dúvida o aspecto mais sinistro e perigoso da recente agitação de rua conservadora no Brasil".



08 janeiro de 2023 - Invasão de prédios públicos, vandalização do patrimônio público e tentativa fracassada de golpe.

No início do século XX, os marxistas, inspirados pelo pensador alemão Karl Marx, apontavam uma proximidade entre conservadores e fascistas. A questão de classe está presente em diversas criticas. 

Segundo o próprio ideólogo conservador Roger Scruton, o conservadorismo é frequentemente criticado como uma ideologia elitista da classe dominante - porque garantiria estabilidade aos detentores de poder enquanto explora outras classes sociais mais fragilizadas. 

 Mas além dos embates de ideias, o uso do termo conservador na briga política passou cada vez menos interessado em significados e cada vez mais preocupado em ofender. No Brasil conservador passou a ser utilizado como termos pejorativos como reacionário, moralista, intransigente, elitista e autoritário.

A forte conotação negativa em torno do termo conservador, alias, carrega um dado curioso. Essa palavra praticamente não existe em nome de partidos políticos ao redor do mundo (existe pouquíssimos) e muitos políticos conservadores preferem se identificar de com uma das formas mais populares do conservadorismo: democratas-cristãos. Uma das poucas exceções é o Reino Unido onde o Partido Conservador é muito forte e atualmente governo o país.

Fonte: Canal BBC NEWS

Para ver o vídeo, clique no link abaixo

https://www.youtube.com/watch?v=mmNfy0jB9yw


EXERCÍCIOS

Após ver o vídeo, responda as perguntas abaixo:

01 - O que é o conservadorismo?


02 - Em um país, com enorme desigualdade social como o Brasil, com boa parte da população vivendo na pobreza absoluta ou pobreza parcial, por que muitos desses pobres querem CONSERVAR essa sociedade sem mudanças?


domingo, 5 de março de 2023

Para que serve a Filosofia?

Relembrando, o que é Filosofia?


Definição de Filosofia

Filosofia pode ser entendido pelo ato que qualquer ser humano tem de se questionar em relação a um determinado assunto e em seguida, de maneira racional e lógica buscar as respostas para esses questionamentos.


Na Filosofia, não existe verdades absolutas e inquestionáveis.

A Filosofia questiona tudo, tudo é questionável no ato pela busca do conhecimento.

Filosofia é uma área do conhecimento que coloca em questão o próprio conhecimento. Os filósofos, desde a Antiguidade, tentaram entender o mundo e tudo o que há nele, seja concreto, seja abstrato, de maneira conceitual.

A Filosofia questiona ela mesma, pois o objetivo é entender o que está ao nosso redor.

Filosofia é não é um dogma, filosofia não é uma verdade plena.

Dogma: aquilo que é indiscutível, ou seja, não pode ser questionado, tem que ser aceito absolutamente.


Criticar é questionar os dogmas e a busca pelo o novo

Filosofia é a eterna busca pelo saber racional.

A Filosofia se preocupa com

A filosofia se preocupa com a construção de conceitos (definições/respostas) que irão servir de base para diversas áreas do conhecimento. Assim, é tarefa da filosofia criar e desenvolver conceitos, sendo um campo do conhecimento que tem como objetivo a produção de conhecimento.



As principais abordagens da Filosofia

Os principais temas abordados pela filosofia são: a existência e a mente humana, o saber, a verdade, os valores morais, a linguagem, a ética e etc.


Para a Filosofia, quem pode ser chamado de sábio?


 O filósofo é considerado um sábio, sendo aquele que reflete sobre essas questões e busca o conhecimento através da filosofia.


EXERCÍCIOS

01 - O que é Filosofia?

02 - Além de buscar o conhecimento, o filósofo geralmente busca:

03 - A Filosofia trabalha com verdades absolutas e inquestionáveis?

04 - O que é dogma?

05 -  O que preocupa a Filosofia? Qual o foco do filósofo?

06 - Quais são os principais temas abordados pela Filosofia?

07 -  Na sua opinião, baseado no que estudamos até aqui, por que estudamos Filosofia?

08 - Quem é o filósofo?

09 - Você pode ser considerado filósofo? Justifique sua resposta:

FIM

Próxima aula, os tipos de conhecimentos

sábado, 4 de março de 2023

O que é Filosofia?

Aula 01 - Filosofia

Introdução a filosofia 

A palavra Filosofia significa: 
A palavra Filosofia é de origem grega, e significa “amor à sabedoria”.

A origem da Filosofia:

A Filosofia nasceu na Grécia Antiga. Segundo os registros, essa foi a primeira vez em que os homens começaram a tentar explicar o mundo à sua volta de uma forma lógica e racional.

O possível pai da Filosofia
A filosofia nasceu na Grécia antiga, no início do século VI a.C. Tales de Mileto é reconhecido como o primeiro filósofo, apesar disso, foi outro filósofo, Pitágoras, que cunhou o termo "filosofia", uma junção das palavras "philos" (amor) e "sophia" (conhecimento), que significa "amor ao conhecimento".

As bases do conhecimento filosófico:

O uso da razão e da lógica na obtenção do saber.

O conhecimento filósofo - saber racional que visa responder dúvidas e questionamentos presentes na humanidade.

O conhecimento filosófico é um conhecimento racional, que tem como base questionamentos sobre questões da existência humana. Ou seja: esse tipo de conhecimento se caracteriza pelo esforço em questionar os problemas da vida humana, a partir da razão e da lógica.

A importância do questionar na Filosofia

Somente por meio da dúvida e do questionamento, podemos sair da inércia para a busca pelo saber racional e lógico.

Qual é o principal foco da Filosofia?

O conhecimento sobre todas as coisas

O objetivo da filosofia
É o questionamento e a busca do conceito de tudo que está ao seu redor.

Como era o saber antes do surgimento da Filosofia?

Na Grécia Antiga, antes do surgimento da Filosofia, o conhecimento mitológico era o mais comum.

O que é o conhecimento mitológico?

Conhecimento mítico é um conhecimento que advém de uma tradição oral, das narrativas míticas. Na Grécia antiga, a transmissão desses conhecimentos era tarefa dos poetas-rapsodos. Essas narrativas remontam histórias sobre o início dos tempos.

As limitações do conhecimento mitológico

O conhecimento mitológico é aquele no qual é revelado algo sem contestação, não são comprovados. Isto porque trata-se de uma história ou uma epopéia (grandes narrativas) construída para dar alguma forma de sentido aos acontecimentos históricos que se passam ou passaram, levando em conta a limitação científica que possuíam.

Exemplo de epopéia:
* A Ilíada (Guerra de Tróia);
* A Odisseia ( as aventuras do herói "Ulisses" em sua vilta para a ilha de Itaca, após a Guerra de Tróia).

Mitos e dogmas

Mito: Relato fantástico de tradição oral, protagonizado por seres que encarnam as forças da natureza e os aspectos gerais da condição humana; lenda. Narrativa acerca dos tempos heroicos, que ger. guarda um fundo de verdade.

Dogma: É um ensinamento ou doutrina proposta com autoridade e explicitamente por uma instituição religiosa (considerada sagrada), como aquilo que foi revelado por um divino, exigindo a crença daqueles que são inseridos ao grupo.

Um dogma, no campo filosófico, é uma crença/doutrina imposta, que não admite contestação. No campo religioso é uma verdade divina, revelada e acatada pelos fiéis.

Mitologia: Conjunto dos mitos de determinado povo. Estudo dos mitos, suas origens, evolução, significado etc.

O questionamento filosófico 

A Filosofia possuo o comprimento com a razão e com a lógica. Logo, quando uma afirmação, argumentação ou um saber não possuí fundamentação racional, o filósofo fica inquieto. O pensador foca em buscar a resposta ou o esclarecimento para aquele questionamento, porém, sem nenhum comprometimento com os dogmas.


EXERCÍCIOS

01 - O que é Filosofia?

02 - Onde surgiu a Filosofia e por que ela foi criada?

03 - Na busca pelo saber filosófico, quais são as duas bases que não podem faltar?

04 - Antes da Filosofia, o saber grego tinha origem:

05 - O que é conhecimento mitológico:

06 - O conhecimento mitológico é uma das formas de saber construído pela humanidade. Informe algumas limitações do conhecimento mitológico:

07 - O que é um mito?

08 - Mitologia é:

09 - Por que os mitos e os dogmas não possuem ligação com a filosofia?



Consciência: o eu, a pessoa, o cidadão e o sujeito.

 A consciência: o eu, a pessoa, o cidadão e o sujeito. A teoria do conhecimento no seu todo realiza-se como reflexão do entendimento e basei...